Você já deve ter ouvido falar dos últimos lançamentos da Qualcomm, mas a novidade que a POCO deu agora merece um olhar mais atento. A empresa confirmou que o próximo celular da linha vai vir equipado com o Snapdragon 8 Elite Gen 5, o processador mais avançado da série atual, construído em um processo de 3 nm. Essa escolha coloca a marca entre poucos fabricantes que decidiram apostar nesta potência de ponta para seus dispositivos premium.
O que traz de novo o Snapdragon 8 Elite Gen 5?
O grande salto está nos núcleos Oryon, que substituem os antigos Kryo. São dois núcleos de desempenho ultra‑rápido, com frequência máxima de 4,6 GHz, e seis núcleos de performance que operam a 3,6 GHz. Em testes de benchmark o chip bateu 3 832 pontos no Geekbench single‑core e 12 208 pontos no multi‑core – números que representam, respectivamente, 26 % e 22 % de melhora frente ao Snapdragon anterior e até à Apple A19 Pro, presente no iPhone 17 Pro Max.
Além da velocidade, a GPU recebeu um upgrade significativo: +30 % de desempenho gráfico e -20 % de consumo de energia, segundo a Qualcomm. No teste 3DMark Solar Bay Unlimited, o chip alcançou 55,31 fps, o que garante jogabilidade fluida em jogos exigentes e boa margem para realidade aumentada e edição de vídeo direto no celular.
Por que isso importa para quem compra um POCO?
Se você curte jogos mobile, streaming em alta resolução ou aplicativos de IA, a diferença entre um processador de 4 nm e um de 3 nm pode ser percebida no dia a dia – carregamento mais rápido, menos aquecimento e maior autonomia. A POCO, que tem histórico de oferecer boa relação custo‑benefício, parece estar disposta a elevar o patamar, mirando tanto o público hardcore quanto usuários que simplesmente querem um aparelho que não dê sinais de lentidão nos próximos anos.
Ao escolher o Snapdragon 8 Elite, a POCO se alinha a gigantes como Samsung, OnePlus, Xiaomi, OPPO e realme, que já anunciaram dispositivos com o mesmo chipset. Essa formação de um “clube de elite” indica que a Qualcomm consolidou seu domínio no segmento de flagships Android, deixando o mercado menos fragmentado em termos de desempenho máximo.
Embora ainda não saibamos detalhes como preço, data de lançamento ou design, a aposta no chip de 3 nm sugere que o aparelho virá com telas de alta taxa de atualização, bateria robusta e, possivelmente, um foco maior em tecnologias de carregamento rápido. Tudo isso para atender quem não aceita compromissos quando o assunto é performance.
Em resumo, a confirmação da POCO sinaliza que a empresa está pronta para competir de igual para igual com as marcas mais estabelecidas, oferecendo um smartphone que combina preço mais acessível (pelo menos em teoria) e hardware de topo. Resta acompanhar as próximas informações oficiais e ver como o mercado receberá essa proposta ousada.