Em plena noite de 22 de outubro de 2025, Newcastle United impôs seu estilo e bateu o Benfica por 3 a 0 no Estádio St. James' Park, garantindo três pontos essenciais na fase de grupos da UEFA Champions LeagueSt. James' Park. O treinador Eddie Howe, à frente do clube inglês desde 2021, viu seu plano tático superar o veterano José Mourinho, recém‑contratado pelo Sport Lisboa e Benfica em junho.
Contexto e antecedentes
Quando o Newcastle chegou ao torneio, carregava a lembrança da derrota por 2 a 1 diante do Barcelona em 17 de setembro. Contudo, a resposta veio rápida: um convincente 4 a 0 sobre o Union Saint‑Gilloise, que colocou a equipe inglesa com três pontos e na 11ª posição da tabela de 36 clubes. Do outro lado, o Benfica acumulava zero pontos após empatar com o Paris Saint‑Germain (1 a 1) e perder para o Olympique de Marseille (0 a 2). As lesões de Bruma, Alexander Bah e Manu Silva deixavam o plantel português ainda mais vulnerável.
Detalhes da partida
O duelo começou com pressões marcantes de ambos os lados. Aos 15 minutos, o ala belga Wesley Lukebakio quase abriu o placar, acertando a trave após um cruzamento de Dan Burn. O goleiro ucraniano Anatoliy Trubin fez defesas importantes, especialmente contra tiros de Morgan Miley e Bruno Guimarães (que entrou no intervalo).
No 32º minuto, Anthony Gordon encontrou o fundo das redes, arrancando o primeiro gol para os Magpies. Na pausa, Howe fez duas substituições: entrou o atacante inglês Harvey Barnes e o meio‑campo português Bruno Guimarães. Enquanto isso, Mourinho respondeu trazendo o experiente Ivan Ivanović ao ataque.
O revés veio aos 58 minutos, quando Barnes, ainda em sua estreia, driblou a defesa e marcou. Três minutos depois, completou seu duplo, fazendo do substituto o herói da noite. O marcador final de 3 a 0 refletiu não só a superioridade técnica, mas também o domínio do controle de bola (58% de posse) e a precisão nos passes (84%). O Benfica ficou com apenas quatro finalizações a gol.
Reações e declarações
Logo após o apito final, Howe elogiou a “resiliência” da equipe: “Nós acreditamos no plano, fizemos as substituições certas e os jogadores entregaram o que esperávamos.” Mourinho, por sua vez, reconheceu a dívida de gratidão ao elenco: “Foi um jogo difícil, mas vamos aprender e corrigir os erros”. O capitão argentino Nicolás Otamendi recebeu cartão amarelo aos 67 minutos por uma falta tática sobre Gordon.
Impacto na classificação e nas finanças
- Newcastle acumula 6 pontos e sobe para a 8ª posição, ainda com chance real de classificação.
- Benfica permanece sem pontos, precisando vencer ao menos quatro dos cinco jogos restantes para sonhar com os 24 primeiros.
- O clube inglês garante €2,5 milhão a mais em premiação da UEFA, elevando seu total para aproximadamente €12,7 milhões.
- O Benfica, com apenas a taxa de participação, recebe cerca de €16,5 milhões, mas vê as perspectivas de receita extra evaporarem.
- Bilheteria: cerca de 51 800 torcedores geraram £2,8 milhões em receitas de portas.
Próximos desafios
O próximo compromisso do Newcastle será contra o Olympique de Marseille, em 27 de novembro, seguido do confronto direto com o Paris Saint‑Germain, em 11 de dezembro. Ambas as partidas são decisivas para consolidar a vaga nos octavos. Para o Benfica, a agenda inclui jogos contra o Shakhtar Donetsk e o FC Porto, onde cada ponto será vital.
Antecedentes históricos
Esta vitória marca a primeira vez desde a temporada 2016/17 que o Newcastle vence um clássico europeu contra um dos gigantes ibéricos. Já o Benfica, que já conquistou duas vezes a Champions League (1961, 1962), atravessa a pior fase de grupo de sua história recente, com cinco derrotas consecutivas fora de casa desde outubro de 2024.
Perguntas Frequentes
Como a vitória afeta as chances de classificação do Newcastle?
Com seis pontos, o Newcastle passa a ocupar a 8ª posição e ainda controla seu destino. Se mantiver a média de pontos, tem boa probabilidade de ficar entre os 24 primeiros que avançam para a fase eliminatória.
O que o Benfica precisa fazer para se salvar?
O time precisa vencer ao menos quatro dos cinco jogos restantes. Cada vitória vale três pontos; sem isso, ficará fora do quadro de classificação, já que tem zero pontos até o momento.
Quais foram os principais destaques individuais?
Harvey Barnes, entrando no segundo tempo, marcou dois gols e correu 10,3 km. Anthony Gordon abriu o placar, enquanto Anatoliy Trubin realizou sete defesas. Para o Benfica, Richard Ríos foi o mais eficiente nos passes, com 87,6% de acerto.
Como a partida influenciou as finanças dos clubes?
O Newcastle ganhou €2,5 milhões a mais em prémios da UEFA, elevando seu total para cerca de €12,7 milhões. O Benfica, por ficar sem pontos, recebeu apenas a taxa de participação de €16,5 milhões, perdendo a chance de somar receitas extras.
Qual foi a reação da torcida ao ver o time vencer?
A maioria dos 51 800 torcedores cantou durante os gols de Barnes, criando um ambiente eletrizante. A imprensa local destacou o "coração magpie" que parece ter se aquecido novamente.
3 Comentários
Marcos Stedile
Não é coincidência, né? O que eles não querem que a gente veja é que o dinheiro da UEFA vai direto pras camaras secretas, controlando quem ganha e quem perde, e o Newcastle... Ah, eles tão lá só pra fingir que jogam, enquanto as luzes do St. James' Park são na verdade faróis de vigilância, tá ligado?? A cada gol, um contrato silencioso se firma, e o Mourinho? Só um fantoche, sem saber que o verdadeiro mestre já tem a mão no bolso da FIFA... Enfim, a vitória parece real, mas só serve pra mascarar o grande esquema global que controla o futebol europeu!!!
Daniel Oliveira
Embora muitos celebrem o triunfo do Newcastle United sobre o Benfica como um marco de superioridade tática, eu me pergunto se tal euforia não seria, na verdade, um reflexo de uma narrativa pré-construída pelos meios de comunicação esportiva, que buscam perpetuar a ilusão de que o sucesso em campo pode ser reduzido a estatísticas superficiais como posse de bola ou número de finalizações a gol. A análise cuidadosa dos dados revela, porém, que a suposta dominação dos Magpies baseia‑se em fatores menos óbvios, como a capacidade de explorar erros de posicionamento defensivo do adversário, um aspecto que frequentemente escapa ao olhar desatento do torcedor casual. Além disso, a performance de jogadores como Harvey Barnes, que entrou no segundo tempo e marcou duas vezes, não deve ser interpretada como um ato de heroísmo isolado, mas sim como consequência de um esquema de pressão alta previamente ensaiado durante os treinos. O técnico Eddie Howe, ao fazer as substituições certas, demonstra uma compreensão profunda das dinâmicas de ritmo de jogo, algo que poucos analistas conseguem captar sem recorrer a simplificações caricatas. Também é imprescindível considerar o contexto da campanha do Benfica, que tem sofrido com lesões de jogadores‑chave, diminuindo assim a sua capacidade de responder eficazmente às exigências táticas impostas pelos adversários. Esta fragilidade estrutural, somada à pressão psicológica exercida pelos torcedores locais, cria um ambiente propício para que o Newcastle explore as brechas defensivas com maior facilidade. Não podemos ignorar, ainda, a influência dos árbitros nas decisões de cartão amarelo a Nicolás Otamendi, o que indica uma margem de vantagem adicional concedida ao time da casa. O fato de que o Newcastle acumulou seis pontos até agora, posicionando‑se na oitava colocação, não é meramente fruto da sorte, mas sim resultado de um planejamento estratégico que tem como objetivo maximizar a eficiência de cada ponto obtido. De modo similar, a administração do clube inglês tem investido consideravelmente em recursos financeiros, como a obtenção de €2,5 milhões a mais em prêmios da UEFA, refletindo um comprometimento institucional que transcende o desempenho em campo. Por outro lado, o Benfica, ao permanecer sem pontos, demonstra uma vulnerabilidade institucional que pode ser atribuída à falta de investimentos adequados em reforços durante a janela de transferências. Essa disparidade econômica exacerba ainda mais a diferença de qualidade entre os dois lados, tornando a vitória do Newcastle quase inevitável sob tais circunstâncias. Vale ainda mencionar que a torcida, ao gerar uma arrecadação de £2,8 milhões em receitas de portas, exerce um impacto financeiro direto que influencia as decisões de mercado dos clubes envolvidos. Finalmente, ao analisar a trajetória futura do Newcastle, cuja agenda inclui confrontos decisivos contra o Olympique de Marseille e o Paris Saint‑Germain, é plausível inferir que a equipe está bem posicionada para consolidar sua vaga nos oitavos de final, desde que mantenha o nível de desempenho demonstrado contra o Benfica. Em suma, o resultado apresentado não deve ser encarado como um simples acaso, mas como a materialização de um complexo conjunto de fatores táticos, financeiros e psicológicos que, quando analisados em conjunto, oferecem uma explicação mais robusta para a vitória decisiva do Newcastle United.
Bruna costa
É realmente impressionante ver como o Newcastle conseguiu transformar a pressão em gols, especialmente com a entrada de Harvey Barnes que mudou o ritmo da partida. Por outro lado, é triste para o Benfica enfrentar tantas lesões e ainda assim tentar se manter competitivo. Acredito que ambos os times têm lições importantes a aprender com esse confronto.