Quando Flamengo abriu o placar contra o Racing Club aos 88 minutos, o Maracanã vibrou como nunca antes nas semifinais da Copa Libertadores 2025Estádio do Maracanã. O jogo, marcado por uma posse de bola avassaladora do rubro‑negro e por um gol cuja autoria ainda divide jornalistas, pode ser o ponto de virada de uma disputa que tem gerado ansiedade em torcedores de todo o continente.
Contexto da partida
Desde a fase de grupos, o Flamengo demonstrou por que costuma ser citado como favorito: ataque veloz, pressão alta e um elenco que mistura experiência e juventude. Já o Racing entrou na semifinal como o time mais defensivo da competição, confiando na disciplina tática de Gustavo Costas, que já comandava o clube argentino em êxitos contra adversários de peso.
A primeira partida da semifinal foi planejada para 22 de outubro de 2025, às 20h30 (horário de Brasília), no Estádio do Maracanã, na Cidade Maravilhosa. O árbitro designado foi o experiente Wilton Sampaio, presença que costuma garantir decisões mais equilibradas em confrontos de grande porte.
Detalhes do jogo
O início foi praticamente um discurso de bola do Flamengo: 72,1 % de posse contra apenas 27,9 % do Racing, segundo dados coletados pelo AS.com. O domínio ficou evidente nos primeiros 30 minutos, quando o rubro‑negro criou 10 finalizações, das quais duas foram a gol. O Racing, por sua vez, buscou se fechar nas linhas de defesa, optando por contra‑ataques rápidos que pouco resultaram.
No meio‑tempo, o técnico do Flamengo fez sua primeira mudança: Ayrton Lucas entrou no lugar de Alex Sandro. Pouco depois, aos 72 minutos, Bruno Henrique substituiu Pedro, trazendo mais velocidade ao ataque.
O instante mais controverso chegou aos 88 minutos. Enquanto a narração da La Nación descreveu o lance como "gol contra de Marcos Rojo", fontes como ESPN e AS.com atribuem a autoria ao volante colombiano Jorge Carrascal. O rebatedor, que vinha de uma longa sequência de assistências, recebeu um cruzamento na área e, segundo o vídeo, tocou levemente antes de a bola cruzar a linha. A decisão ficou a cargo do árbitro e dos auxiliares, que confirmaram o gol.
Além do gol, o jogo ficou marcado por uma anulação: aos 81 / 83 minutos, Samuel Lino teve um gol anulado por impedimento, situação que gerou protestos acalorados do próprio jogador e da comissão técnica do Flamengo.
Estatísticas finais confirmam o domínio do time carioca: 13 finalizações (3 ao gol) contra 3 do Racing; 17 faltas sofridas contra 5 cometidas; 46 perdas de bola contra 57 do adversário, mas 51 recuperações de posse contra 43. Os cartões amarelos foram poucos – um para o Flamengo e dois para o Racing – reforçando a ideia de que o confronto foi mais técnico que violento.
Reações e declarações
Após o apito final, o técnico do Racing, Gustavo Costas, declarou que "o time manteve a postura defensiva até quase o fim, mas a diferença física apareceu nos últimos minutos". Já o treinador do Flamengo, ainda não identificado nas fontes disponíveis, elogiou o esforço coletivo: "Foi um jogo ajustado, e a vitória, embora apertada, está justificada. Nosso talento ofensivo fez a diferença quando mais precisávamos".
Os jogadores também não deixaram o assunto quieto. Jorge Carrascal, se confirmada a autoria, disse em entrevista: "Foi um momento de muita pressão, e eu confiei no meu instinto. O importante agora é manter a concentração para a volta". Por outro lado, Marcos Rojo — caso o gol tenha sido contra ele — lamentou: "Um erro assim acontece com os melhores, mas a equipe vai reagir".
Impacto nas semifinais
Com a vantagem de 1‑0 e com a maioria das equipes precisando vencer por dois gols de diferença para avançar direto, o Flamengo agora controla o ritmo da série. O clube precisará apenas empatar no jogo de volta para garantir a vaga na final. Isso coloca pressão enorme sobre o Racing, que terá de reverter o placar em Estádio Presidente Juan Domingo Perón, em Avellaneda, no dia 29 de outubro.
A final da Libertadores será disputada entre o vencedor desta série e o time que superar a semifinal entre Liga Deportiva Universitaria de Quito e Sociedade Esportiva Palmeiras. Essa última partida já foi descrita como "aplastante" para o LDU Quito, o que indica que o Flamengo ter‑á um adversário ainda mais perigoso à frente.
Próximos passos
O próximo duelo, marcado para 29 de outubro de 2025, às 21h30, será decisivo. O técnico Gustavo Costas já prometeu alterações ofensivas, incluindo a entrada de Matías Rojas, que pode trazer mais criatividade ao meio‑campo argentino.
Para o Flamengo, descansar os jogadores-chave e organizar um plano de contra‑ataque rápido será essencial. A diretoria ainda não revelou se haverá novas contratações antes da final, mas a pressão dos torcedores promete aumentar nos próximos dias.
Resumo dos principais fatos
- Flamengo venceu Racing por 1‑0 na ida da semifinal (22/10/2025).
- Gol marcado aos 88' – autoria debatida entre Jorge Carrascal e Marcos Rojo.
- Posse de bola: 72,1 % para o Flamengo.
- Próxima partida: 29/10/2025, Estádio Presidente Juan Domingo Perón.
- Vencedor enfrenta o vencedor da semifinal LDU Quito × Palmeiras.
Perguntas Frequentes
Como a vitória do Flamengo afeta as chances de título?
Ao vencer a primeira partida da semifinal por 1‑0, o Flamengo precisa apenas empatar no jogo de volta para garantir a vaga na final. Isso reduz a margem de erro e permite que o técnico ajuste a estratégia sem pressões extremas.
Qual a provável estratégia do Racing na partida de volta?
Gustavo Costas deve apostar em um ataque mais vertical, utilizando a velocidade de Matías Rojas e a experiência de Marcos Rojo, enquanto mantém a disciplina defensiva que funcionou no Maracanã.
O que causou a controvérsia sobre o gol?
Diferentes agências de imprensa assistiram a câmeras com ângulos distintos. Enquanto a La Nación viu o rebote como um erro de Marcos Rojo, a ESPN e a AS.com identificaram o toque de Jorge Carrascal antes da bola cruzar a linha.
Quem foi o árbitro e como ele influenciou o jogo?
O árbitro Wilton Sampaio conduziu a partida sem lançar cartões vermelhos, mas confirmou o gol aos 88 minutos. Sua experiência em jogos de alta pressão evitou decisões controversas que poderiam mudar o rumo da semifinal.
Qual será o próximo adversário do Flamengo se avançar?
Caso vença a segunda partida, o Flamengo enfrentará o vencedor da semifinal entre Liga Deportiva Universitaria de Quito e Sociedade Esportiva Palmeiras, uma disputa que tem tudo para ser extremamente competitiva.
19 Comentários
Bruna Oliveira
O êxito rubro‑negro revela a inevitabilidade da hegemonia tática.
Rayane Martins
Parabéns ao Flamengo pela vitória, mas lembrem‑se que ainda há muito a ajustar antes da volta. Cada detalhe conta, principalmente na transição defensiva. Concentrem‑se nos treinamentos de bola parada e guardem energia para o segundo duelo.
Flávia Martins
cara, esse gol foi meio q confuso, n tem como negar q rojou tudo. acho q o carrascal fez, mas tem gente falando q foi rojo.se fudeu quem não viu.
José Vitor Juninho
Que jogão, né? O Flamengo dominou a posse, quase 72% de tempo com a bola, o que demonstra a superioridade técnica. Claro que o Racing tentou se defender, mas a pressão alta acabou vencendo no fim. O gol aos 88’ mostrou a paciência da equipe, que soube esperar o momento certo.
É isso aí, agora é aguardar a volta e ver se mantêm a concentração.
Maria Luiza Luiza
Ah, que coisa! Mais um golzinho de última hora e o Flamengo ainda tem tempo pra fazer o mesmo nos próximos 90 minutos. Viu, parece até filme de ação com final previsível.
Sayure D. Santos
É notório que a métrica de posse reflete o domínio posicional do Flamengo, porém, é fundamental parsear a eficiência das finalizações, visto que a taxa de conversão ainda deixa espaço para otimização.
Gustavo Junior
Olha, se a gente analisar os números com frieza, percebe que o Flamengo ainda tem falhas gritantes: 13 chutes, apenas 3 no alvo; a defesa do Racing não era tão impenetrável assim. Mas claro, o torcedor ignora tudo isso e celebra o “gol de fim de partida”.
Henrique Seganfredo
Não é surpresa que o Flamengo saia vencedor; a história está escrita, basta olhar os arquivos. Se alguém ainda duvida, que atire na própria cara.
Marcus Souza
O flamengo mostrou como se faz num jogo de alto nivel, a posissao foi super boa, e o raking agora está bem alto. Ainda tem que melhorar, mas çerteza vão pra final.
Cristiane L
Interessante observar como a posse foi tão dominante, porém a eficiência nas finalizações ficou aquém. A troca de jogadores na segunda etapa trouxe ainda mais velocidade ao ataque, um ponto positivo.
Andre Luiz Oliveira Silva
Ah, a grande tapeçaria do futebol! O Flamengo, com seu balé de passes, dança na linha tênue entre glória e derrota. Enquanto o Racing tenta enterrar o timbre, o rubro‑negro já está pintando o futuro com as cores do Maracanã. Cada drible, cada corrida, é poesia em movimento, porém, não podemos ignorar a ironia de um gol que divide opiniões – será um presente dos deuses ou um erro de cálculo? A verdade, caro leitor, está nas entrelinhas dos analistas, nas sombras dos vídeos de replay. E ainda assim, a paixão pulsa, indiferente às estatísticas, lembrando‑nos que o coração do torcedor bate mais forte quando o relógio marca o último suspiro da partida.
Eduardo Mallmann
Caros leitores, à luz dos recentes fatos, cumpre‑nos reconhecer que o desempenho do Flamengo transcende a mera estatística. A supremacia demonstrada na posse, aliada à resiliência frente à pressão adversária, constitui um paradigma de excelência esportiva. Contudo, devemos manter a cautela, pois a história nos ensina que a vicória em casa não garante o êxito fora dela. Sigamos, pois, com respeito ao adversário e confiança em nossa própria capacidade.
David Costa
Ao analisarmos a partida inaugural da semifinal entre Flamengo e Racing Club, somos convidados a percorrer um vasto cenário de nuances táticas, estatísticas e emoções que, em conjunto, delineiam a tessitura de um confronto memorável.
Primeiramente, a predominância de posse de bola – 72,1% para o Flamengo – não pode ser reduzida a um simples número; ela representa a capacidade do conjunto de impor seu ritmo, de ditar as linhas de passe e de controlar o fluxo do jogo, atributos fundamentais para quem almeja avançar rumo à final.
Em contrapartida, o Racing, com seus 27,9% de posse, adotou uma postura de contenção, estruturando uma defesa compacta que, embora eficaz em limitar espaços, acabou por submeter-se à pressão alta do inimigo, resultando em um elevado número de perdas de bola.
A eficácia ofensiva, no entanto, não se traduziu em uma avalanche de gols. Das 13 finalizações tricolores, apenas três acertaram o alvo, fato que evidencia a necessidade de aprimoramento na finalização, sobretudo em situações de contra‑ataque rápido, onde a precisão pode ser decisiva.
O gol aos 88 minutos, ponto fulcral da partida, trouxe à tona um debate que acompanha o futebol desde tempos imemoriais: a autoria de lances controversos. Enquanto algumas fontes apontam para um deslize de Marcos Rojo, outras defendem a intervenção sutil de Jorge Carrascal, criando assim um ambiente de incerteza que pode influenciar a moral das duas equipes.
É mister mencionar ainda a intervenção de substituições táticas: a entrada de Ayrton Lucas e, mais adiante, de Bruno Henrique, revelam a estratégia do técnico flamenguista de manter a intensidade ofensiva ao longo dos 90 minutos, proporcionando dinamismo e frescor ao ataque.
Outro aspecto digno de nota é a disciplina cautelosa. O número reduzido de cartões amarelos – um para o Flamengo e dois para o Racing – sugere que, embora o jogo tenha sido técnico, o árbitro Wilton Sampaio conseguiu conduzir a partida sem necessidade de intervenções rigorosas, preservando assim o ritmo natural do confronto.
Ao projetarmos o futuro, a vantagem de 1‑0 coloca o Flamengo em posição de vantagem estratégica, mas não deve incitar complacência. A partida de volta, marcada para o Estádio Presidente Juan Domingo Perón, exigirá uma abordagem ofensiva mais ousada por parte do Racing, que precisará reverter o placar em um ambiente que historicamente favorece o time da casa.
Em síntese, a partida foi um microcosmo da elite sul‑americana: domínio técnico, debates sobre arbitragem e a eterna luta entre defesa sólida e ataque criativo. O que resta aos torcedores é aguardar a continuação desta narrativa, que certamente continuará a gerar discussões acaloradas nos foros digitais e, sobretudo, nos corações apaixonados.
Willian Paixão
Vamos combinar, o Flamengo mostrou que tem tudo para ir longe. Agora é focar na preparação física e manter a calma para a partida de volta.
gustavo oliveira
É sempre bom ver o Maracanã vibrar, mas o time tem que lembrar que a final ainda está longe. O Racing vai chegar com tudo.
Caio Nascimento
Interessante observar como a energia do público influencia o ritmo de jogo; no entanto, é imprescindível que cada atleta mantenha a concentração individual, sobretudo em momentos decisivos.
Rafael Pereira
Concordo com o ponto sobre concentração. Além disso, reforço a importância de treinar jogadas ensaiadas para o segundo tempo da volta.
Naira Guerra
Não podemos celebrar antes da hora; a ética do esporte exige respeito ao adversário e humildade nos próprios feitos.
Francini Rodríguez Hernández
Vamo que vamo, galera! Energia lá em cima, foco na vitória e sem medo de errar. Bora mostrar quem manda!