Flamengo vence Fluminense por 1 a 0 no Fla‑Flu de 2025 no Maracanã

Contexto e importância do clássico

Quando o calendário do Campeonato Brasileiro chegou à 15ª rodada, a atenção dos torcedores se voltou para o Fla‑Flu, um dos confrontos mais tradicionais do futebol brasileiro. Ambas as equipes estavam na briga por posições de destaque na tabela, mas o Flamengo precisava manter o ritmo para não perder terreno na corrida pelo título.

Além da rivalidade histórica, o duelo tinha um tempero extra: o Maracanã, palco de momentos inesquecíveis, recebeu novamente duas gigantes do Rio. O clima na arquibancada era de expectativa, com a torcida de cada lado cantando e apitando, enquanto os jogadores sentiam a pressão de representar a camisa com dignidade.

Fora de campo, o Flamengo contou com a direção de Fili­pe Luís, que assumiu o comando técnico após a saída do treinador anterior. No entanto, a equipe sentiu a falta de nomes como Bruno Henrique, Alex Sandro, Ayrton Lucas e Pulgar, todos indisponíveis por lesão ou suspensão. O Fluminense, por sua vez, chegou com Renato Gaúcho à cabeça, sem grandes ausências, mas com a mesma necessidade de garantir pontos vitais.

Detalhes da partida: elenco, momentos marcantes e o gol da vitória

Detalhes da partida: elenco, momentos marcantes e o gol da vitória

O Flamengo entrou em campo com Rossi entre os postes e um bloco defensivo formado por Wesley, Léo Pereira, Danilo e Varela. No meio‑campo, Allan, Jorginho e Arrascaeta comandaram a criação, enquanto a frente de ataque ficou a cargo de Luiz Araújo, Cebolinha e Plata.

Do lado do Fluminense, Fábio foi o guardião da meta, apoiado por Samuel Xavier, Thiago Silva, Ignácio, Freytes e Renê (com Gabriel Fuentes como opção). O trio de meio‑campo trouxe Martinelli, Hércules e Nonato, enquanto a ponta ofensiva contava com Soteldo e Cano para puxar o contra‑ataque.

  • Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Pereira, Danilo, Varela; Allan, Jorginho, Arrascaeta; Luiz Araújo, Cebolinha, Plata.
  • Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Ignácio, Freytes, Renê; Martinelli, Hércules, Nonato; Soteldo, Cano.

No primeiro tempo, o Fluminense tentou impor seu ritmo com jogadas rápidas nos lados do campo. Soteldo e Cano exploraram a velocidade, criando algumas oportunidades perigosas que quase surpreenderam a defesa rubro‑negra. Um dos momentos mais tensos aconteceu aos 30 minutos, quando o Fluminense ganhou uma cobrança de escanteio. Canóbio subiu para cabecear, mas acabou mandando a bola por cima do travessão, desperdiçando a chance de abrir o placar.

O Flamengo, por outro lado, teve dificuldades para criar espaços claros na área. Léo Pereira e Allan foram advertidos com cartões amarelos após trocas físicas, e o ataque, apesar de movimentado, encontrou poucas barreiras entre os zagueiros e o goleiro adversário.

Depois do intervalo, a equipe comandada por Fili­pe Luís mudou a postura. A pressão ficou mais alta, e a bola passou a circular mais entre os setores. A paciência acabou rendendo frutos aos 73 minutos, quando Cebolinha recebeu um passe filtrado de Arrascaeta, avançou pela direita e, após driblar Varela, chutou firme. O chute se acomodou no canto inferior esquerdo da rede, garantindo o único gol da partida.

O gol foi comemorado intensamente pelos torcedores rubro‑negros, que viram o resultado como um alívio diante das ausências no elenco. O resto do jogo ficou mais tranquilo, com o Fluminense tentando reagir, mas a defesa do Flamengo, ainda que testada, se manteve firme até o apito final.

Com a vitória, o Flamengo soma três pontos importantes e reforça sua posição na tabela, enquanto o Fluminense perde espaço e precisa buscar recuperação nas próximas rodadas. O clássico também manteve viva a estatística histórica: no confronto direto, o Flamengo ainda lidera com 167 vitórias frente a 142 do Fluminense, somando 147 empates em 456 partidas.

Para os amantes do futebol, o Fla‑Flu de 2025 ficou marcado como um duelo de estratégia e resistência, onde a falta de alguns titulares não impediu que o maior vencedor da história mantivesse a vantagem. A partida mostrou que, mesmo em momentos de escassez, a disciplina tática e a vontade de aproveitar as oportunidades podem mudar o rumo de um clássico.